terça-feira, 14 de julho de 2009

Sem meias palavras...

Serei curto hoje, pois quero postar, mas tô sem saco pra escrever muito.

Da mesma maneira como acredito piamente que uma empresa limpa não prospera plenamente e que pessoas que preferem a relação com animais do que o relacionamento com humanos têm alguns distúrbios psicológicos (sejam eles leves ou mais fortes), creio que só exista realmente uma banda de rock prazerosa quando todos os integrantes da mesma são amigos, se entendem tanto na música, quanto nas idéias e também nos hábitos.
Nós, da Retroavantes, somos quatro amigos de fato. Um está de saída. Infelizmente, essa máquina (se assim pode ser chamada a banda) não funciona se não estiver com todas as suas engrenagens.

Abraços e beijos!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Banana a milanesa + poema feito em parceria

Ouvindo - The Wallflowers - Josephine

Alô, alô pessoal. Vamos lá a mais uma postagem deste blog que quase nunca é atualizado.
Bem, como vão vocês? Espero que bem...
Hoje posto uma receita que há tempos vem sendo pedida por amigos e afins, pois virou objeto de chacota à minha pessoa devido a sua composição: a famosa banana a milanesa...
Aprendi esta receita com meu avô e gostei muito, pois a banana fica incrivelmente crocante, diferente de algumas bananas, ou outras frutas, ou até mesmo frango e filé mignon a milanesa que, por vezes, já são servidos com suas casquinhas moles, sem uma textura atraente. Espero que gostem.

Banana a milanesa

Ingredientes:

- 4 bananas nanicas bem maduras, cortadas ao meio em sentido vertical
- 150ml de água gaseificada
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo
- 1 xícara de chá de farinha de rosca

É simples. Você pega a água gaseificada e mistura à farinha de trigo, fazendo, assim, um mingau. Depois, pegue as fatias de banana e passe no mingau (todo mundo me zoa por causa desse "pega e passa a banana no mingau"). Logo após a banana estar bem molhadinha, passe-a na farinha de rosca e coloque para fritar em fogo médio, em um tacho com óleo quente (é claro!). Pronto! Uma delícia!

Lembrando que isso pode ser feito também com outras frutas, ou frango, ou carne.

Bem, feita a seção Palmirinha, vamos ao poema feito por mim em parceria com minha amigona Amanda Andrade, dona de belíssimas dissertações. Desde já agradeço muito a este anjo na minha vida! Valeu!!! E até a próxima!!!

Hoje andei errado - Bruno Nogueira e Amanda Andrade

Era uma tarde de lágrimas,
composta e úmida com suas palavras.
Apaguei o cinza, pensei azular,
mas lindos são os que soam tristes.

O destino brincou com o que vi
Ar carregado, medo de aqui ficar.
Alma triste, pensa em vidas diferentes
outras possibilidades, outros lugares

Evanescem os tolos,
se emana o veneno
que ressona elástico no compasso do peito.

Paira no ar, a melancolia.

Tudo muda, mas continua igual
Como uma dia sem nuvens no céu
Do que se fez em pedaços construo minhas ilusões e decido extingui-las
Ressurge do fundo de tudo a certeza de seguir

Some no azul, o destino que batizei com seu sobrenome.

E hoje andei errado
achei tudo tão lindo.
Minha alma vai voar
preciso respirar, me respirar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Leiam, por favor. O culpado sou eu.

Dói muito estar escrevendo isso aqui, mas tenho plena convicção de que estou fazendo isto pro meu bem e, acredite, muito mais pelo seu. Primeiro, uma confissão; sou covarde, egoísta, indeciso, ronco e tenho pêlos por todo o corpo. Não sou alguem ideal , não sou um bom lugar, definitivamente. Uma vez já te falei que sou imaturo e descobri isso somente após três maravilhosos anos ao seu lado. Isso não serve para desculpar tudo de errado que faço ou deixo de fazer, não. Sigo acreditando no amor eterno, mas sinto que não estou pronto para ele. Gosto muito de você, você é linda. Não retiro uma palavra do que te disse por todo esse tempo. E não me arrependo de nada do que fiz ao teu lado. Isso é o mais importante.
Estou em paz, espero que você também esteja. Que siga sua maravilhosa trajetória, encontre um cara sensacional, case, tenha filhos, netos e, o principal, seja minha grande amiga de sempre. Você sabe que fiz o meu melhor por nossa relação. Tentei ser o príncipe encantado, agora temo ser taxado de vilão. É que preciso tomar mais na cabeça, é sério. Eterno errante, eu não quero te prejudicar e te levar junto na minha indecisão, em minha oscilação entre espantosa frieza e fuminante carência. Sou muito, muito mesmo, grato por tudo o que me fez. Você sempre me ajudou demais. Desculpe por meus erros, mas espero ter te ajudado também. Seguem duas prosas, uma que fiz agora, outra que estou te devendo há tempos. Muitos beijos, fique em paz.


Apagaram o Sol,
a fogueira, o fogo.
Construíram este muro,
tijolo por tijolo.

Nele subi, pendi
prum lado, pro outro,
como bêbado em corda bamba.

Não dormi, querendo o carinho de uma mão sutil, delicada.
Não dormi, sabendo que, acima de tudo, seu toque me esperava.
Pensei em te ver, mas um muro subiu.
O bloqueio era meu.

Chorei de lembrar que não teria mais em quem vestir meu casaco jogado na cadeira.
Chorei e lembrei que, mesmo assim, você estava com frio.
Pensei em te aquecer, mas apagaram o Sol.
O gelo estava dentro de mim.

Perdão.

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Me anima, esta menina,
de longos fios escuros,
sorriso nos olhos,
aromas pelo corpo.

Chega e traz a minha paz.
O que essa menina me faz
chega ao céu.

Não vá dizer que não há luz na noite,
se a minha estrela ilumina.
Giro ao redor, como um cara de sorte.
Juro, é forte, por você.

Cai a chuva, alaga as ruas.
Bom pra vida, fica em casa.
Mesmo que não me conheça, não me esqueça, não me tire da cabeça.

Chega e traz a minha paz.
O que essa menina me faz
chega ao céu.

Não vá dizer que não há luz na noite,
se a minha estrela ilumina.
Giro ao redor, como um cara de sorte.
Juro, é forte, por você, menina.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Raios, porcos e destruição

Estava vendo um programa, agora a pouco, no History Channel. O tema do tal eram os sete sinais do apocalipse. Cara... antes de ter medo de algumas coisas que foram ditas, incrivelmente baseadas em fatos aterrorizantemente plausíveis, pensei, cá com meus botões: por mais que uns ou outros se achem acima do bem, do mal, de Deus, nós somos insignificantemente frágeis. Em uma parte do programa um cientista, que agora não me lembro o nome, mencionou que a qualquer momento uma supernova (explosão e morte de uma estrela) pode liberar raios gama mortais pelo universo. Ele disse que tem uma estrela prestes a explodir (se já não explodiu) a uns 8 mil anos-luz da Terra. Ótimo, pensei eu. Isso é longe pacas. Pobre mortal. Uma supernova aniquila tudo a um raio de 12 mil anos-luz de distância. Mas porque escrevi toda essa baboseira apocalíptica? Bem, vamos lá. É simples: não são necessários raios gama, chuva de meteoros, invasão alienígena ou mega catástrofes para pôr em estado de sítio toda a humanidade. Bastou uma nova gripe surgir. Gripe essa que se alastrou, sim, por diversas partes do mundo. Mas, calma lá. Ainda não deixa de ser uma gripe, uma constipação. E, até onde eu sei, de Nova Iorque às mais intocadas tribos do noroeste da Sibéria, do Rio de Janeiro ao Himalaia, todo mundo já ficou gripado uma vez na vida. Ainda não vi nada de diferente nesta gripe suína que seja motivo para todo esse sensacionalismo. Máscaras em terminais, nas ruas, nos shoppings. O olhar desconfiado (veja só que absurdo) das pessoas quando passa um sujeito trajando a camisa da seleção mexicana de futebol. Aliás, falando em futebol, a ridícula descriminação com os times mexicanos na Libertadores da América. Eu queria ver se no lugar dos mexicanos estivessem times do Amazonas, um dos estados brasileiros em que ainda são registrados casos de febre amarela, doença que já matou e ainda mata mais gente que a tal gripe dos porcos. Não tenho sombra de dúvidas de que nem se levantariam polêmicas a respeito. Simplesmente os times iam, jogavam e ponto. É incrível a demonstração de fraqueza que acontece em casos como o atual. Sim, morreu gente. Mas a maioria era constituída de pessoas de baixíssima renda, residentes de áreas rurais, sem acesso a cuidados médicos. Me desculpem a franqueza, mas essas pessoas correm risco de vida com resfriado. Bem, é isso. Sinto muito, mas, como diz um amigo meu, não considero uma doença que mata menos que a dengue.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Boas vindas com direito a sobremesa

Ao som de: Dave Matthews Band - I Did It

Olá, esta é a primeira vez que escrevo neste espaço, portanto, bem vindos ao meu blog. Farei uma breve apresentação de minha pessoa: tenho 22 anos, sou kardecista, goleiro dos bons (???), roqueiro eclético no limite do aceitável, jornalista, baterista da banda Retroavantes. E é por causa da banda que comecei a fazer meu blog, coisa que antes achava que não tinha nem como começar, pois não tinha o que postar. Pode ser que dessa vez eu tenha certeza disso, mas ontem a noite me surgiram turbilhões de ideias na cabeça, por isso decidi escrever e começar logo essa bagaça.
Ah, dentro de minha descrição acima esqueci de mencionar que gosto muito de me aventurar na cozinha, coisa que nem sempre resulta em algo tragável, mas aí vai uma receita que acabei bolando na cagada, mas eu e minha namorada, Beatriz, gostamos bastante.

Em dois de abril deste ano, eu e Beatriz comemoramos três anos de namoro. Como a crise financeira tá aí, combinamos celebrar esta data com um jantar a luz de velas, mas na minha casa. Ok, era a grande chance de provar pelo menos pra ela o grande cheff que eu posso vir a ser. Pensei por dias em receitas legais, nem tão fáceis, nem tão difíceis, nem tão caras (acho que isso era o mais importante).
Bolei o cardápio, recheado por uma salada alemã de batatas e salsichão com molho de gorgonzola na entrada, filés de peito de frango recheados com presunto e queijo com molho branco e cogumelhos de prato principal e um ganache de menta com morangos de sobremesa.
No sábado seguinte à data, dia combinado para o jantar, fui às compras. Tudo certo até me vir à cabeça um pequeno detalhe: outono não é época de morango. Não haviam morangos num raio de 100 km. E o que fazer? Comprei uvas. Talvez as tão delicadas matérias-primas do vinho fossem uma bela reposição, pensei eu. O problema é que quando cheguei em casa descobri, via minha mãe, que as uvas roxas que eu havia comprado não são boas para o meu propósito. Anta! As boas são as mais claras!
Deu 21 horas e fui buscar Beatriz. Claro, sem a sobremesa pronta. Se bobiasse, iríamos ter de comer o ganache de colher. É até bom, mas pouco elegante. E como eu queria caprichar, tratei de pensar em algo que desse para ser comprado e salvasse minha sobremesa.
Voltei ao supermercado, na intenção de comprar sorvete. Ok, apelei, mas já estava desesperado. Acabei dando de cara com aqueles Frozen Mousse, da Sadia, de maracujá. Não pensei duas vezes e o levei. No final das contas, acabou dando certo, como poderia ter dado muito errado. Eu usei o mousse pronto, mas pode ser tranquilamente substituído pelo caseiro. E aí vai a receita:

Mousse de maracujá com ganache de menta

Ingredientes do mousse
1 lata(s) de leite condensado
1 lata(s) de creme de leite
250 ml de suco de maracujá
1 caixinha(s) de gelatina sabor maracujá

Modo de preparo do mousse
Faça a gelatina como de costume, no lugar da água gelada coloque o suco de maracujá. Despeje o leite condensado no liqüidificador, coloque a gelatina com suco e de uma leve batida, por último acrescente o creme de leite (bata pouco, só para misturar) fica um creme grosso. Coloque em tacinhas e leve para gelar.

Ingredientes do ganache de menta
200 g de chocolate meio amargo
1 caixinha (200 g) de creme de leite
1 colher (sopa) de licor de menta

Modo de preparo do ganache
Pique o chocolate em pedaços pequenos e coloque-os numa tigela refratária. Leve ao fogo, em banho-maria, por 7 minutos, ou até derreter. Junte o creme de leite e o licor de menta e mexa delicadamente por 1 minuto, ou até o ganache ficar homogêneo.