segunda-feira, 29 de junho de 2009

Banana a milanesa + poema feito em parceria

Ouvindo - The Wallflowers - Josephine

Alô, alô pessoal. Vamos lá a mais uma postagem deste blog que quase nunca é atualizado.
Bem, como vão vocês? Espero que bem...
Hoje posto uma receita que há tempos vem sendo pedida por amigos e afins, pois virou objeto de chacota à minha pessoa devido a sua composição: a famosa banana a milanesa...
Aprendi esta receita com meu avô e gostei muito, pois a banana fica incrivelmente crocante, diferente de algumas bananas, ou outras frutas, ou até mesmo frango e filé mignon a milanesa que, por vezes, já são servidos com suas casquinhas moles, sem uma textura atraente. Espero que gostem.

Banana a milanesa

Ingredientes:

- 4 bananas nanicas bem maduras, cortadas ao meio em sentido vertical
- 150ml de água gaseificada
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo
- 1 xícara de chá de farinha de rosca

É simples. Você pega a água gaseificada e mistura à farinha de trigo, fazendo, assim, um mingau. Depois, pegue as fatias de banana e passe no mingau (todo mundo me zoa por causa desse "pega e passa a banana no mingau"). Logo após a banana estar bem molhadinha, passe-a na farinha de rosca e coloque para fritar em fogo médio, em um tacho com óleo quente (é claro!). Pronto! Uma delícia!

Lembrando que isso pode ser feito também com outras frutas, ou frango, ou carne.

Bem, feita a seção Palmirinha, vamos ao poema feito por mim em parceria com minha amigona Amanda Andrade, dona de belíssimas dissertações. Desde já agradeço muito a este anjo na minha vida! Valeu!!! E até a próxima!!!

Hoje andei errado - Bruno Nogueira e Amanda Andrade

Era uma tarde de lágrimas,
composta e úmida com suas palavras.
Apaguei o cinza, pensei azular,
mas lindos são os que soam tristes.

O destino brincou com o que vi
Ar carregado, medo de aqui ficar.
Alma triste, pensa em vidas diferentes
outras possibilidades, outros lugares

Evanescem os tolos,
se emana o veneno
que ressona elástico no compasso do peito.

Paira no ar, a melancolia.

Tudo muda, mas continua igual
Como uma dia sem nuvens no céu
Do que se fez em pedaços construo minhas ilusões e decido extingui-las
Ressurge do fundo de tudo a certeza de seguir

Some no azul, o destino que batizei com seu sobrenome.

E hoje andei errado
achei tudo tão lindo.
Minha alma vai voar
preciso respirar, me respirar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Leiam, por favor. O culpado sou eu.

Dói muito estar escrevendo isso aqui, mas tenho plena convicção de que estou fazendo isto pro meu bem e, acredite, muito mais pelo seu. Primeiro, uma confissão; sou covarde, egoísta, indeciso, ronco e tenho pêlos por todo o corpo. Não sou alguem ideal , não sou um bom lugar, definitivamente. Uma vez já te falei que sou imaturo e descobri isso somente após três maravilhosos anos ao seu lado. Isso não serve para desculpar tudo de errado que faço ou deixo de fazer, não. Sigo acreditando no amor eterno, mas sinto que não estou pronto para ele. Gosto muito de você, você é linda. Não retiro uma palavra do que te disse por todo esse tempo. E não me arrependo de nada do que fiz ao teu lado. Isso é o mais importante.
Estou em paz, espero que você também esteja. Que siga sua maravilhosa trajetória, encontre um cara sensacional, case, tenha filhos, netos e, o principal, seja minha grande amiga de sempre. Você sabe que fiz o meu melhor por nossa relação. Tentei ser o príncipe encantado, agora temo ser taxado de vilão. É que preciso tomar mais na cabeça, é sério. Eterno errante, eu não quero te prejudicar e te levar junto na minha indecisão, em minha oscilação entre espantosa frieza e fuminante carência. Sou muito, muito mesmo, grato por tudo o que me fez. Você sempre me ajudou demais. Desculpe por meus erros, mas espero ter te ajudado também. Seguem duas prosas, uma que fiz agora, outra que estou te devendo há tempos. Muitos beijos, fique em paz.


Apagaram o Sol,
a fogueira, o fogo.
Construíram este muro,
tijolo por tijolo.

Nele subi, pendi
prum lado, pro outro,
como bêbado em corda bamba.

Não dormi, querendo o carinho de uma mão sutil, delicada.
Não dormi, sabendo que, acima de tudo, seu toque me esperava.
Pensei em te ver, mas um muro subiu.
O bloqueio era meu.

Chorei de lembrar que não teria mais em quem vestir meu casaco jogado na cadeira.
Chorei e lembrei que, mesmo assim, você estava com frio.
Pensei em te aquecer, mas apagaram o Sol.
O gelo estava dentro de mim.

Perdão.

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Me anima, esta menina,
de longos fios escuros,
sorriso nos olhos,
aromas pelo corpo.

Chega e traz a minha paz.
O que essa menina me faz
chega ao céu.

Não vá dizer que não há luz na noite,
se a minha estrela ilumina.
Giro ao redor, como um cara de sorte.
Juro, é forte, por você.

Cai a chuva, alaga as ruas.
Bom pra vida, fica em casa.
Mesmo que não me conheça, não me esqueça, não me tire da cabeça.

Chega e traz a minha paz.
O que essa menina me faz
chega ao céu.

Não vá dizer que não há luz na noite,
se a minha estrela ilumina.
Giro ao redor, como um cara de sorte.
Juro, é forte, por você, menina.